Viajar pelo extremo oriente | Travelling around east asia


O extremo oriente é constituído por 6 países: Japão, Taiwan, Coreia do Sul, Coreia do Norte, China e Mongólia. 

Admito o meu fascínio pelo extremo oriente: a minha exposição à China foi mínima, verdade, mas o que visitei gostei muito (Hong-Kong e Macau); Seul conquistou-me, sem dúvida (aquiaqui e aqui); e o meu coração bate definitivamente mais forte pelo Japão (TóquioQuioto e Nozawa Onsen) - o meu país-unicórnio!!

O que foi mais difícil para mim enquanto ocidental neste extremo oriente?! Sim, o choque cultural existe e a barreira linguística é um facto, mas em nenhum momento me senti realmente como um peixe fora de água. Acredito que toda a exposição que tenho aqui em Melbourne - o meu cabeleireiro sul-coreano, os filmes e séries que vejo na Netflix Austrália, todos os restaurantes coreanos/japoneses/chineses dos quais sou cliente habitual, os meus colegas de trabalho, os meus vizinhos do prédio - fez com que o choque não fosse TÃO grande quanto esperaria - passei praticamente o tempo todo de sorriso na cara e não com ar de surpresa/choque :)

Partilho aqui com vocês o meu pequeno guia de sobrevivência, que acredito também tenha ajudado:

- Tratar do cartão de internet para o telemóvel logo à chegada ao destino: hoje em dia é possível comprar com antecedência na internet e levantar no aeroporto à chegada (há países onde os cartões são diferentes de acordo com a marca/modelo do telemóvel - caso do Japão - por isso atenção na altura da compra).

- Levantar algum dinheiro logo à chegada ao aeroporto: ainda existem muitos sítios que não aceitam cartão por isso convém andar sempre com algum dinheiro (também convém investigar, de acordo com o país, quais os multibancos mais amigos dos turistas - no Japão, por exemplo, são os multibancos do 7Eleven).

- Tratar do transporte do aeroporto para o alojamento com antecedência: a última coisa que apetece fazer a seguir a um voo de longo-curso é colocar o cérebro a funcionar, logo ter a questão de "como vamos chegar ao alojamento" já resolvida ajuda e muito.

- Fazer o download de mapas do Google Maps: desta maneira teremos sempre o mapa disponível mesmo quando estamos offline (no caso da Coreia do Sul eles não usam toda a potencialidade do Google Maps mas sim o Kakao Maps - convém confirmar qual a aplicação mais usada e fazer o download antes).

- Marcar food tours!: dadas as barreiras linguísticas e dependendo do grau de conforto/desconforto com comida não-identificável, as food tours podem ser a tábua de salvação e/ou um complemento bem interessante. Eu sou fã assumida! Não só pela comida mas principalmente por toda a experiência de estar com locais, no meio de locais. (Ah, e dá sempre para escrever nas notas, no momento da reserva, alergias, restrições alimentares e comida na qual não estamos interessados!!)

- Tours guiadas: existem muitas opções para tours guiadas nesta zona do mundo, muitas delas da própria agência de turismo local e portanto gratuitas (em Seul há inúmeras tours oficiais gratuitas feitas por voluntários locais que falam inglês). Por mais que eu recomende um bom guia (eu habitualmente uso os da Lonely Planet) não há nada que substitua um local a falar da sua cidade!

- Sim, vai haver momentos em que não nos vamos fazer entender nem conseguir entender o que nos estão a dizer: nada que o Google Tradutor + linguagem gestual + paciência + um sorriso nos lábios não possam resolver :) Se mesmo assim não conseguirmos chegar lá a melhor opção é pedir ajuda no posto de turismo mais próximo onde há sempre alguém que fale inglês.

- Aprender algumas palavras locais como "bom dia", "obrigada", "por favor", "desculpe" (etc-etc-etc) pode fazer uma grande diferença; mais ainda se antes da viagem aprendermos um pouco acerca dos costumes locais e nos comportarmos de acordo.

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