4.10.2018: Melbourne-oh-Melbourne


Não foi amor à primeira vista; foi sim um romance construído com o tempo.
Mas não é por ter sido uma relação que precisou de tempo, que é menos verdadeira. 
Se calhar até tornou este romance um romance mais honesto: as imperfeições foram reveladas antes das qualidades, e mesmo assim, no meio das falhas, as virtudes venceram.

a luz na cidade quando o dia está a terminar
os graffitis mais bonitos nas ruelas mais improváveis
a orquestra sinfónica na relva
os cafés e os spots de brunch
o fogo de artifício espalhado pela cidade
as badaladas da St. Patrick's Cathedral
as cores do pôr do sol em St. Kilda
a lua gigante por cima dos arranha-céus
os artistas de rua
o som do tram a passar (e a tão característica buzina)
o grasnar dos pássaros
o vento gelado do sul e o vento abrasador do norte
os festivais de comida do mundo
o cinema, no verão, às 22:00 num terraço sobre a cidade, com a temperatura amena de 30.ºC

Melbourne, não és a minha cidade.
Mas sim, passaste a ser um pouquinho a minha cidade.

 um ano que passou a voar

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