A 'tuga' no meio dos 'vikings' | Det 'tuga' blandt vikingerne
Como já aqui tinha referido sou a única não-dinamarquesa no meu escritório - com a excepção de um colega sueco que vai ao escritório em média uma vez por mês. E dado o meu historial de multiculturalidade, dou algumas vezes comigo a pensar em como faz realmente falta essa diversidade: o facto de eu ser a única não-dinamarquesa em 140 pessoas faz com que eu "salte um pouco à vista" ahah.
- Eu não falo a língua e nem sequer pondero em pensar em aprender dinamarquês... (nem sueco quanto mais dinamarquês).
- Eu não almoço às 11:45. Depois de algumas semanas a aceitar os convites para almoçar às 11:45 comecei a sentir-me à vontade para dizer "não obrigada, vou mais tarde" (afinal o refeitório está aberto até às 13:00).
- Eu aceito reuniões que se estendem pela "hora do almoço" (já ouvi colegas meus em reunião a avisar, às 11:30, que tinham de sair da reunião às 11:45 para ir almoçar).
- Eu sou flexível qb e quando é preciso faço horas extraordinárias (não pagas) / trabalho num feriado e tiro o dia mais tarde / não marco três semanas consecutivas de férias em alturas críticas de trabalho.
- Eu sou meio "alien" (no bom sentido, tipo o ET ahah): a minha cor de pele / cabelo, a maneira como me visto, como rio, como faço contacto visual, o meu sotaque, etc etc.
Uma "tuga" no meio dos "vikings", e com muito orgulho :))
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