Aotearoa, a mágica Nova Zelândia (ilha norte) | Aotearoa, the magical New Zealand (north island)


...E continuando a nossa saga pela Nova Zelândia...

Praticalidades:
  • É praticamente impossível visitar a NZ sem nos cruzarmos com dezenas e dezenas de autocaravanas, roulotes e carrinhas convertidas - é de facto o meio de transporte mais flexível para quem quer ir ao seu ritmo. E foi dessa maneira que conhecemos a ilha norte: uma carrinha convertida, que apesar do frigorífico avariado, nos deixou saudades.
  • Uma dica para quem optar por conduzir: assumam sempre que vai demorar mais tempo do que o Google Maps diz. Principalmente se forem como nós e gostarem de ir pelo caminho mais cénico: preparem-se para demorar mais tempo mas passar pelos sítios mais incríveis.

ILHA NORTE, de Wellington até Auckland

dia 7

Dia em Wellington, a capital política e cultural da NZ. Há quem diga que Wellington é a versão mini de Melbourne: hipster, vibrante e ventosa: sim, sim e sim. Aproveitamos o nosso tempo por aqui para passear pela zona do porto, subir no histórico cable car (funicular) e visitar os maravilhosos jardins botânicos - foi aqui que nos encantamos por um dos pássaros míticos da NZ, o tui.

Ao final do dia fomos à Zealandia - um eco-santuário urbano mesmo às portas da capital - onde fizemos a Twilight Tour. Foi uma noite mágica onde vimos não um mas dois kiwis na natureza!! Ah, para quem não sabe os kiwis são uns pássaros sem asas, de bico longo, nativos da NZ, que parecem um kiwi quando estão de costas (se o kiwi fosse do tamanho de um frango), mas que são muito difíceis de encontrar na natureza.

Foi também em Wellington que bebemos o melhor café da NZ, bem como experimentamos os melhores bagels da nossa vida (obrigada Best Ugly Bagels!).

dia 8

Dia de levantar a nossa carrinha convertida em casa :)

Depois de passarmos mais de duas horas parados no trânsito à saída de Wellington (e ainda dizem que não há trânsito na NZ!) fizemo-nos à estrada a caminho de Whanganui.

Whanganui é uma das cidades mais antigas da NZ e é aqui que começa (ou termina, dependendo do sentido) uma das rotas mais maravilhosas da ilha norte, a Whanganui River Road.

dia 9

Dia de percorrer a Whanganui River Road, estrada serpenteante junto ao rio Whanganui, passando por vilas Maori (Atene, Koriniti, Ranana) e atravessando o Whanganui National Park. Foi por aqui que tivemos o almoço mais cénico da nossa vida: nós, uma mesa de piquenique com duas cadeiras, e uma vista deslumbrante!!

Bem ao centro da ilha norte está o Tongariro National Park, um deserto alpino pontuado por três crateras de vulcões ainda ativos - o cenário parece o de outro planeta. Para os fãs de caminhadas é aqui que encontram o Tongariro Alpine Crossing, considerada uma das melhores single-day trilhas de trekking do mundo.

Noite passada em Taupo, bem junto ao maior lago da NZ.

dia 10

Saímos de Taupo e rumamos ao Orakei Korako Geothermal Park & Cave, um parque geológico ainda bastante desconhecido do público em geral. É considerado por muitos o melhor parque geológico da NZ, com geysers, terraços de silica, piscinas de água mineral, piscinas de lama e uma caverna geotermal. Para lá chegar é preciso atravessar de barco o que torna toda a experiência ainda mais interessante.

Próximo destino Rotorua, mais precisamente a vila Maori de Whakarewarewa. Aqui almoçamos um delicioso hangi - comida cozinhada no solo, bastante à semelhança do que se faz nos Açores, assistimos a uma performance cultural com música, dança, histórias e a famosa haka (dança de guerra) e fizemos uma tour guiada com um Maori que partilhou connosco um pouco da sua história e cultura. Esta vila está ainda rodeada de geysers, piscinas borbulhantes, poças de lama a ferver e lagos com a água mais transparente que já vimos.

Ao fim do dia tínhamos encontro marcado no Polynesian Spa, situado na margem do Lago Rotorua. As propriedades minerais da água bem como a vista, fazem deste spa um destino obrigatório para quem quer relaxar e desfrutar o pôr-do-sol sob o lago.

dia 11

O Wai-o-Tapu Thermal Wonderland é sem dúvida nenhuma o parque geológico mais colorido - e mais visitado - de toda a NZ. A visita vale a pena (acho que praticamente toda a gente já viu uma fotografia do famoso Lago Champagne pelo menos uma vez na vida) mas preparem-se para muita gente - Rotorua foi aliás o único sítio da NZ em que realmente vimos MUITOS turistas.

Viagem até Waitomo com paragens várias para apreciar toda a beleza da paisagem.

dia 12

Dia de levantar bem cedo, vestir um fato de mergulho, colocar um colete salva-vidas e um capacete com uma lanterna e ir fazer o Legendary Black Rafting nas cavernas de Waitomo - aqui toda a diversão acontece debaixo da terra, neste labirinto de cavernas de estalactites e estalagmites, habitado por milhões de glowworms (larvas fluorescentes que brilham no escuro). Aquele momento em que vamos a boiar dentro da caverna subterrânea, desligamos as luzes dos capacetes e olhamos para cima, e em que parece o céu à noite cheio de estrelas - simplesmente mágico!!

E por falar em magia, à tarde foi a vez de visitar o Hobbiton Movie Set (na zona de Matamata). Para os fãs de O Senhor dos Anéis e Hobbiton esta visita é imperdível; mas mesmo para os não fãs o sítio é lindíssimo!! Eu estou no primeiro grupo, por isso posso ser um bocadinho parcial, mas consigo imaginar-me a viver ali para sempre :)

dia 13

Viagem de Cambridge até Auckland - era chegado o dia de nos despedirmos da nossa "casa" e entregá-la em Auckland.

Para o nosso último piquenique escolhemos uma praia deserta (se podemos chamar praia a uma faixa de areia de 5mx3m) na margem de um qualquer lago.

Não demos grandes oportunidades a Auckland, tenho de admitir! Passeamos um bocadinho na zona do centro e fomos jantar ao Amano: foi das melhores refeições que fizemos nos últimos tempos, num espaço super moderno mas aconchegante.

dia 14

Saída de Auckland com destino à paradisíaca Rarotonga: um voo de 4h apenas que é uma autêntica viagem no tempo (passadas essas 4 horas chega-se às Cook no dia anterior ;))




Comentários

Mensagens populares