Por Copenhaga | Omkring København

Um dos encantos de nos termos mudado de Estocolmo para Malmö foi ficarmos tão perto de Copenhaga, provavelmente a minha cidade escandinava favorita - em ex aequo com Estocolmo!

Uma viagem de comboio de 36 minutos separa Malmö de Copenhaga, logo foi fácil escolher a capital da Dinamarca como o destino ideal para um fim-de-semana prolongado para celebrar os 35 anos do Tiago. 

Fica então uma sugestão de roteiro para 3 dias bem passados:

Dia 1

Pequeno-almoço no Mad & Kaffe.

Fazer a Grand Tour of Copenhagen com a Free Walking Tours, com ponto de encontro nas escadas da Câmara Municipal (a tour dura cerca de 3 horas).

Almoço no Selma, para provar as clássicas "sandwiches abertas" dinamarquesas - smørrebrød. O Selma combina a tradição com a new nordic cuisine, o que nos traz o melhor dos dois mundos.

Sim, está cheia de turistas!! Mas Nyhavn com as suas casas coloridas, bem junto à água, é visita obrigatória nem que seja pela foto da praxe. Se possível sentar numa esplanada com vista para o canal - e pessoas - a apanhar sol (os restaurantes desta zona são o que se chama de "armadilhas-para-turistas", mas para uma cerveja, praticamente qualquer um é maravilhoso).

Passeio de barco de 1 hora com partida de Ved Stranden. O barco passa pela antiga Bolsa, a Ópera, o edifício "Diamante Preto", Christiansborg, Christianshavn, e ainda a famosa Pequena Sereia, entre outros.

Jantar no mais-que-famoso Noma.
Uma alternativa um pedaço mais em conta: jantar no Barr, que fica nas antigas instalações do Noma e que tem muita pinta. (Eu tenho de admitir que ía com as expectativas MUITO elevadas, pelo que, sendo sincera, me senti algo defraudada; no entanto este restaurante encontra-se em várias listas de restaurantes a visitar em Copenhaga, pelo que há que dar-lhe o benefício da dúvida).

Dia 2

Pequeno-almoço no Atelier September, reconhecido tanto pelo seu café, como pelo seu design.

Visita a Rosenborgs Slott, um encantador castelo renascentista dos Países Baixos, num dos mais antigos parques reais de Copenhaga. Os Jardins Botânicos, também na zona, valem a pena a visita.

Visita à Rundetarn, o mais antigo observatório astronómico da Europa, construído em 1642. Do topo desta torre (no interior da torre não existem escadas, mas sim uma rampa para que os instrumentos pudessem ser transportados) tem-se uma vista excelente sobre a cidade. Bem aqui ao lado encontra-se a Igreja da Santíssima Trindade e seu extraordinário orgão-de-tubos.


Almoço num dos vários Gasoline Grill espalhados pela cidade. Eu recomendo o "original" localizado precisamente numa bomba de gasolina! Para os não-fãs de hambúrgueres, o mercado Torvehallernekbh é considerado um "paraíso para foodies" com comida para todos os gostos.

Free walking tour por Christianshavn, para conhecer uma ilha menos turística de Copenhaga - que foi construída a pensar nos canais de Amsterdam - bem como aprender um pouco mais acerca da famosa freetown de Christiania (irei falar deste local no futuro, depois de ter a oportunidade de voltar para uma segunda visita; a minha primeira - e única visita até ao momento - não me deixa dizer coisas boas, mas sinto que não dei a oportunidade que devia a este local).

Copo no Ruby - de preferência na cave! - um bar acolhedor&elegante com os seus tetos baixos de madeira e paredes douradas, seguido de jantar no Marv & Ben, a minha refeição favorita de Copenhaga - a refeição foi toda em si um prazer, sendo que foram vários os pratos que me deixaram super-hiper-mega entusiasmada! - new nordic cuisine em todo o seu esplendor, e a preços bastante simpáticos (o Noma é outra liga, logo não entra nesta comparação); outra opção na zona é o Rufino Osteria.

Dia 3

Pequeno-almoço pela Sankt Peders Stræde, com diversos pequenos cafés com muito bom aspeto.

Dia no Tivoli, o segundo mais antigo parque de diversões do mundo, ainda em operação. E sim, é turístico, mas ir a Copenhaga e não visitar o Tivoli é deixar passar uma excelente oportunidade de diversão garantida! Não faltam igualmente sítios para comer/beber dentro do complexo.
(O Tivoli não está aberto o ano todo, fechando a maior parte do inverno, logo há que confirmar no site antes da visita).

OU 

Se um dos mais carismáticos parques de diversões do mundo não é a vossa praia, então sugiro um dia passado no Ny Carlsberg Glyptotek. Este edifício do século XIX é o paraíso para os apreciadores de arte: desde a coleção egípcia, à greco-romana, a passar pelos artistas franceses, a terminar nos artistas dinamarqueses. Este é um dos museus que mais me ficou na memória, de entre os vários museus do género que já tive oportunidade de visitar pelo mundo. Junto à estufa de inverno encontra-se um café perfeito para um almoço entre palmeiras.

Jantar num dos restaurantes da Meatpacking District, por exemplo, o mexicano Hija de Sanchez ou a pizzaria Neighbourhood.


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