Fedal ou a história do ténis moderno | Fedal eller historien om modern tennis

Corria o ano de 2004 quando três homens entraram na minha vida: o Tiago, o Roger e o Rafael. 

Passo a explicar: um dos fenómenos de uma relação é uma certa osmose, uma influência recíproca entre ambos os elementos da relação. Por exemplo, eu trouxe as viagens, o Tiago trouxe o ténis - com o Roger Federer como herói destacado.

Parece que foi ontem que vi pela primeira vez na televisão aquele miúdo com cara de bebé, cabelo pelos ombros e sorriso tímido - seu nome Rafael Nadal, uma estrela em ascensão que juntamente com o Federer, escreveu a história do ténis destes últimos 20 anos (vou ignorar propositadamente o Djokovic deste post porque esta história não é a dele).

Desde a vitória do Nadal no French Open de 2005, converti-me numa "Nadalense" de coração (curiosidade: conseguem adivinhar quem é o "padrinho" da Rafa?! ahah), enquanto o Tiago se manteve "Federense" de pedra e cal: podem imaginar como eram os dias de jogo Federer-Nadal (eles jogaram 40 jogos oficiais).

Com o passar dos anos tornou-se impossível não ganhar admiração/respeito pelo Federer (do meu lado) e pelo Nadal (do lado do Tiago) e tudo culminou na passada sexta-feira dia 23 de Setembro de 2022, com a despedida do Federer do ténis oficial, num jogo de pares Federer + Nadal = Fedal. Os astros alinharam-se e eu e o Tiago tivemos a alegria/prazer/honra de assistir a este jogo na Laver Cup em Londres, um dos momentos mais emocionantes a que já assistimos ao vivo. O amor pelo Roger era palpável dentro da arena do O2, e a homenagem que se seguiu foi mais que merecida. Além disso, ver aqueles dois deuses do ténis a jogar juntos, a chorar juntos, parceiros & amigos quando tinham tudo para ser rivais & apenas rivais... 

É o fim de uma era. 

Obrigada Roger!

imagem retirada da Internet - e que tem corrido o mundo!

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