Por Malmö | Runt Malmö

Três fins-de-semana depois da nossa mudança para Malmö, eis que recebemos a nossa primeira visita de uma querida amiga!

Sendo que a cidade também é nova para nós (mas tudo o que vimos/fizemos/experimentamos até agora, conquistou-nos), tive de fazer o meu melhor e preparar um roteiro interessante com base na melhor informação disponível :) Fica aqui a sugestão com as devidas adaptações:

Dia 1

Pequeno-almoço/brunch no Atrium. Dificilmente se encontra um espaço tão "escandinavo" como este: a comida é excelente, o café idem, e o ambiente ainda melhor.

Para a VERDADEIRA experiência sueca há que ir aos "banhos" de Ribersborgs. Inaugurados em 1898, foram depois destruídos e reconstruídos em 1914; em 1930 a prática do nudismo, com separação entre homens e mulheres, passou a ser comum. Este recinto de madeira, que parece saído de um filme do Wes Anderson, tem várias saunas com uma vista maravilhosa, e diferentes pontos de acesso direto ao mar. Aqui o uso de fato de banho é proibido na sauna e fortemente não-recomendado nas idas ao mar - afinal estraga a experiência. Eu estou rendida (!) apesar de ainda ser com algum sacrifício que me enfio dentro do mar de Março...

Almoço no Saltimporten, que só serve almoços das 11:00-14:00 durante a semana, e apenas um prato + uma opção vegetariana. Num antigo armazém com umas janelas enormes viradas para a água, eles sabem exatamente o que estão a fazer.

Passeio pela zona de Västra Hamnen, incluindo o famoso Turning Torso, o primeiro arranha-céus "torcido" do mundo. 

Copo algures pela Lilla Torg, praça adorável rodeada de bares e restaurantes.

Jantar no MJ’s restaurant. A comida é boa mas o que vale mesmo a pena é o ambiente: sítio MUITO giro para ver gente gira.

Dia 2

Pequeno-almoço no Lilla Kafferosteriet, café tradicional sueco, ou então no Farm2Table (vegan).

Passeio pela zona antiga da cidade que basicamente consiste num rectângulo rodeado de água, e que se faz muito bem a pé. Se for a estação certa - e o tempo o permitir - dá para alugar um barco e tomar o pequeno-almoço enquanto se dá a volta à cidade "velha".

Passeio pelos jardins de Slottsparken e Kungsparken, com várias paragens para apreciar os patos/gansos/cisnes e com paragem na Biblioteca Municipal de Malmö.

Almoço na Malmö Saluhall, que concentra num mercado super-trendy, alguns dos petiscos mais deliciosos da cidade. Posso recomendar a sopa de peixe e o fish and chips.

Tarde dedicada a museus: Moderna museet (museu de arte moderna, gratuito) e Disgusting food museum (museu com algumas das comidas mais "nojentas" do mundo; ainda não fomos a este mas está na lista).

Copo e jantar no Ruths (antigo Bastards), atualmente o meu restaurante favorito de Malmö! Outras opções que estão no topo da lista para experimentar: Mutantur e Lyran.

Dia 3 (Copenhaga)

Uma viagem de comboio de 36 minutos separa Malmö de Copenhaga (e eu tão feliz com isso!!). Foi super giro atravessar a ponte Öresund/Øresund já que eu sou uma enorme fã da série de crime nórdico Bron/Broen - que estou agora a ver pela segunda vez!

Brunch no Sixteen Twelve, de inspiração australiana, e provavelmente um dos melhores brunches que já comi - e numa zona mesmo-mesmo gira, apesar das obras, e frequentada exclusivamente por locais.

Passeio pelo "bairro mais cool do mundo", segundo a Time Out, Nørrebro (nota: enquanto uma parte de Nørrebro vale efetivamente a pena visitar, existem outras zonas que são menos recomendáveis para visita).

Sim, está cheia de turistas!! Mas Nyhavn com as suas casas coloridas, bem junto à água, é visita obrigatória nem que seja pela foto da praxe.

Free walking tour por Christianshavn, para conhecer uma ilha menos turística de Copenhaga, bem como aprender um pouco mais acerca da famosa freetown de Christiania (falarei mais acerca desta zona no próximo post totalmente dedicado a Copenhaga).

Jantar no Barr, que fica nas antigas instalações do Noma e que tem muita pinta. (Eu tenho de admitir que ía com as expectativas MUITO elevadas, pelo que, sendo sincera, me senti algo defraudada; no entanto este restaurante encontra-se em várias listas de restaurantes a visitar em Copenhaga, pelo que há que dar-lhe o benefício da dúvida).

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