Querido, chegamos a casa | Min kära, vi kom precis hem

Quando nos mudamos para Estocolmo já vínhamos alertados para o quão difícil é, por norma, encontrar apartamento pela capital sueca: tudo por causa da enorme procura aliada a uma oferta muito reduzida, mais uma série de particularidades do sector imobiliário sueco que não vou agora desenvolver. 

Ainda nos recordávamos de todo o processo que foi encontrar casa em Melbourne e não estávamos - de todo - desejosos de passar pela mesma coisa! No entanto, desta vez vínhamos mais preparados quer mentalmente, quer com alojamento marcado para um mês num aparthotel. 

Felizmente, passados três dias de estar cá encontramos o apartamento dos nossos sonhos (só visitamos três apartamentos e o que nos conquistou foi logo o primeiro) e depois de duas semanas à espera da autorização do condomínio - uma das particularidades do "sistema" sueco - ontem foi o dia de nos mudarmos de armas e bagagens para o nosso cantinho :)

E é com o coração cheio que vou à varanda da nossa casa - num quinto andar cheio de luz - e olho à minha volta e vejo todos os apartamentos fofos que parecem saídos de um catálogo do IKEA (amo!) e com as varandas cheias de luzinhas que são ligadas mal começa a escurecer (adoro!).

Curiosidade: Não se usam persianas por estas terras e mesmo havendo blinders e cortinas, estas estão, por norma, todas abertas. Ou seja, basta olhar para dentro de qualquer apartamento para se ver o que se passa lá dentro... Quando comentei este aspecto com os meus colegas suecos a resposta que obtive foi apenas "mas porque é que haveríamos de olhar?!"... Aceito. Mas admito que eu espreito ah-ah.

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