À magia dos recomeços | To the magic of beginnings


É com uma pedra no estômago (o que queríamos) mas uma pena no coração (o que devemos fazer) que escrevo este post.

Na hora de decidir despedirmo-nos de Melbourne o que pesou mais foi mesmo a distância - distância essa ainda mais acentuada por todo o covid19. Se no início houve momentos em que quase nos sentimos presos nesta ilha-gigante-mas-que-não-deixa-de-ser-uma-ilha, muitos outros houve em que efetivamente sabíamos que estávamos cá presos (principalmente com o nosso passaporte a expirar daqui a um mês e sem possibilidade de o renovar). 

A isso juntou-se a vontade de mais uma aventura, começar outra vez num sítio diferente e mais perto de Portugal - agora com o covid19 está tudo um bocado em standby, mas os nossos planos ainda passam por ter mais outra experiência profissional internacional (...aguardemos...).

Chegamos a Melbourne há exatamente 3 anos. E Melbourne tornou-se efetivamente Casa. A Minha Melbourne que tanto me deu e ensinou acerca de mim (tem dias que não me imaginar aqui causa-me uma enorme tristeza, quase a roçar a dor).

Admito que ainda me conseguia imaginar por aqui mais uns tempos - é tão fácil viver aqui!!! - mas num mundo tão redondo não há porque ficar presa num quadrado.

Um passo de cada vez, é assim que vamos vivendo a nossa vida, mas isso não significa que não possamos passar parte dela em espargata.

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