Mindfulness: a meditação "fast food"?! | Mindfulness: the fast-food meditation?!


Já em Portugal tinha sentido a necessidade de experimentar a meditação budista (Centro Budista do Porto). A experiência foi bastante mais intensa do que eu estaria à espera, e parei.

Na Austrália voltei a sentir vontade de me dedicar à meditação de forma mais "séria", e retomei - para os curiosos/interessados a app Insight Timer é uma ajuda preciosa.

Há uns tempos longos atrás resolvi participar numas sessões de mindfulness. E o que é o (tão-famoso-tão-falado) mindfulness? Mindfulness - ou atenção plena - é um tipo de meditação, em que se está particularmente atento ao momento presente, de forma intencional e sem julgamento. Foi um médico americano quem decidiu pegar na meditação budista, "despi-la" de qualquer conotação religiosa/espiritual, e torná-la algo mais fácil para o (céptico) ocidental - e com objetivos médicos.

Os mais críticos dizem que mindfulness é meditação "fast-food" à boa maneira americana. Talvez. Pegar numa prática milenar e "reduzi-la" a um exercício de 10 minutos por dia pode parecer um atalho bastante grosseiro para a busca do auto-conhecimento.

No entanto, os benefícios desta prática são inegáveis: os estudos existem e estão facilmente disponíveis - redução do stress, redução da dor crónica, melhoria do sistema imunitário, aumento da capacidade de focar e memorizar com forte impacto na produtividade (este é o principal motivo que leva grandes empresas como a Google a a Apple a terem um gabinete interno exclusivamente dedicado a esta prática).

Independentemente de tudo, para mim o que é realmente importante é conseguir acalmar a mente e viver - de facto - no presente. E que implica isso? Tão "simples" (é tudo menos simples) como estar de forma deliberada e consciente no momento presente, atenta ao que estou a fazer/ouvir/dizer, em vez de estar longe/desligada/ausente a pensar nos problemas e nas 1001 coisas que tenho-quero-preciso fazer.

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