A descoberta fora da nossa zona de conforto | The discovery outside our comfort zone

Recentemente cheguei ao meu estúdio de Yoga e o "caos" estava instalado: de repente, de um dia para o outro, os tapetes que sempre estiveram virados para o espelho, estavam virados para uma simples parede bege.

E se para mim, recém-praticante de Yoga, me causou alguma estranheza, que dizer dos Yogis que sempre praticaram, durante anos, em frente a um espelho?!

Este espelho dava conforto, auxiliava nas poses, ajudava ao equilíbrio, desempenhava a função narcisista para a qual o espelho foi criado. ("E agora que não me vejo o que faço?! - Sinto-me...")

Quantas vezes a nossa primeira reação ao sair da nossa zona de conforto (e sim, estamos a falar de uma simples parede de espelhos!) é tudo menos positiva. Gostávamos mais do antes, não compreendemos a finalidade do agora. Mas sabem que mais? É tão refrescante (igualmente assustador) expormo-nos ao novo, ao desconfortável. Até que o desconfortável começa a ceder e a dar espaço a outras coisas.

“If you’re not living a life on the edge you’re taking up too much space. 

You learn the most when you’re out of your comfort zone.”
– Jim Whittaker