Sobre a sorte | About luck

Já por várias vezes dei comigo a pensar no papel que a sorte tem na vida de uma pessoa.


"uma força sem propósito, imprevisível e incontrolável, que modela eventos de forma favorável ou não para determinado indivíduo, grupo ou causa"

 "evento ou série de eventos, aparentemente fora de nosso controlo, que influencia(m) a nossa vida"


Não estou a falar de destino; estou "apenas" a falar de estar no sítio certo e à hora certa, ou pelo contrário, no sítio errado e à hora errada (se calhar estou mesmo a falar de destino...).

No outro dia, em conversa com um amigo que também se viu na situação de procurar emprego em Melbourne, ele dizia-me algo do género: "Só quem tem muita sorte é que diz que não precisa da sorte para nada, pois nem se apercebe da sorte que tem". Assino por baixo.

Sempre me considerei uma sortuda. Nasci no sítio certo, na  época certa e com a mãe certa. Fui uma criança muito feliz e uma adolescente descomplicada, e considero-me uma "adulta" bem resolvida e inconformada. Sou sortuda nos amigos e no companheiro que escolhi e que também me escolheu. Nunca tive grandes dramas nem dificuldades na vida, e os que tive só me ensinaram e fizeram crescer. E por acaso, muitas foram as vezes que agradeci.

Trabalho - sim.
Esforço e dedicação - sim.
Paciência - sim.
Sorte? - por favor!!

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