Sobre a experiência de partilhar casa | About sharing house
Até há uma semana atrás as minhas experiências de coabitação tinham sido com a minha mãe e avó, e com o Tiago (vivi ainda sozinha durante o período em que o Tiago esteve em Londres).
Por isso, o estar a partilhar casa com uma pessoa "estranha", é no mínimo uma grande novidade/experiência para mim.
Para todos os efeitos saí do meu lar para uma casa estéril, sem nada que se assemelhasse a mim. O processo de adaptação tem sido um processo. Mas tem sido um processo bem mais simples do que eu esperaria.
Temos o nosso quarto e a nossa casa de banho.
E uma cozinha e sala partilhadas (mais a varanda).
O nosso colega de apartamento (que também é o nosso senhorio) não cozinha - limita-se a aquecer comida no microondas - o que deixa a cozinha praticamente toda ao nosso cargo. E a comida que aquece costuma comê-la no quarto - o que deixa a sala também praticamente para nós.
Mesmo assim sentimos que a nossa casa está no nosso quarto. Quarto esse que nada mais tem nosso do que o guarda-vestidos cheio das roupas que trouxemos de Portugal, os portáteis nas mesinhas de cabeceira, as malas vazias junto da janela, e uma cama com um jogo de lençóis/fronhas/capa de edredão que compramos no K-mart.
E com este "tão" pouco facilmente percebemos que a nossa casa é onde estivermos os dois juntos.
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